No perÃodo de 01 a 04 de novembro de 2023, o professor Adilson de Paula Almeida Aguiar esteve novamente no Estado do Mato Grosso do Sul, participando ativamente do projeto da empresa BRPEC, localizada no municÃpio de Miranda. Esta foi a segunda visita do professor à região no ano de 2023, consolidando sua participação em um projeto de grande relevância para o cenário agropecuário brasileiro.
O projeto da BRPEC foca na integração lavoura-pecuária (ILP), visando uma abordagem sustentável que combine a produção agrÃcola com a criação de gado. Na safra 2023/2024, está previsto o cultivo de 4.290 hectares de soja e 1.000 hectares de milho para a produção de grãos. Após a colheita da soja, 3.000 hectares serão dedicados ao plantio de forrageiras do gênero Brachiaria, enquanto o restante da área será destinado ao cultivo de milho.
No setor pecuário, o projeto engloba dois importantes componentes: o melhoramento genético da raça Nelore e a produção de carne. Para a safra 2023/2024, está prevista a participação de 19.000 fêmeas na estação reprodutiva. Além disso, um confinamento estático está preparado para abrigar 18.751 animais, sendo que, durante a última visita do professor Adilson, 5.000 animais já estavam confinados.
"A fazenda apresenta dois ambientes de pastagens: as nativas na parte baixa e as cultivadas na parte alta. Atualmente, a área de pastagem cultivada abrange 14.856 hectares, divididos em 425 piquetes. Para a safra 2023/2024, há planos de expansão, com um acréscimo de 1.251 hectares na área de pastagem cultivada. A área de pastagem nativa soma 55.000 hectares, com 11.280 hectares já cercados e em exploração", afirma Aguiar.
Durante a última visita, o rebanho totalizou 35.664 cabeças, sendo que 30.484 estavam nas pastagens. A propriedade como um todo abrange 132.353 hectares, dos quais 31.675 hectares são destinados à preservação ambiental, entre reserva legal e área de preservação permanente. Os 99.170 hectares úteis, após descontar as áreas ocupadas por benfeitorias e edificações, incluem 55.000 hectares do bioma pantanal, sendo que 11.280 hectares são utilizados para pastejo. Dos 44.170 hectares da parte alta, apenas 14.856 hectares estão atualmente empastados.
O professor Adilson Aguiar iniciou seu envolvimento no projeto em outubro de 2018, realizando um inventário de recursos que teve inÃcio com a equipe da BRPEC fornecendo dados e informações necessárias. Com base nesse inventário, o professor emitiu um diagnóstico da situação e do potencial do projeto. Em maio de 2019, iniciou o trabalho de rotina de consultoria, agora na décima terceira etapa.
Essa fase do trabalho inclui orientações sobre escolha de espécies forrageiras, procedimentos para estabelecimento de pastagens perenes, manejo de fertilidade do solo, controle de plantas daninhas e insetos pragas, integração lavoura/pecuária, produção e uso do esterco do confinamento, e intensificação da produção das pastagens.
A missão da BRPEC com este projeto é desenvolver uma produção de grãos e carne bovina de alta qualidade, baseada nas dimensões da sustentabilidade técnica, econômica, social e ambiental. O projeto é gerenciado por Antônio Aurico, com o engenheiro agrônomo Renan Marcos como encarregado de agricultura, Bruno Fernandes como encarregado de pecuária e Genivaldo Jara como encarregado de confinamento. O trabalho do professor Adilson Aguiar desempenha um papel crucial no progresso e na implementação bem-sucedida desse ambicioso empreendimento agropecuário.
