O professor Adilson Aguiar trabalhou entre os dias 26 e 29 de agosto pela terceira vez, em 2020, na Fazenda Santa Mônica e pela segunda vez na Santa Terezinha, localizadas no município de São João da Ponte, estado de Minas Gerais, para o Grupo ARG, que tem sua sede em Belo Horizonte, capital do estado.
O Grupo ARG atua nas áreas de construção pesada e infraestrutura, agronegócio, óleo e gás, e comércio internacional. Na área do agronegócio, a empresa investe nas atividades de bovinocultura e ovinocultura de corte e em piscicultura, com foco em produção e comercialização de carne gourmet; na seleção de equinos das raças mangalarga marchador e quarto de milha e na produção de soja.
Em setembro de 2019, o professor Adilson realizou o primeiro trabalho na Fazenda Santa Mônica. O objetivo foi de inventariar os recursos disponíveis nas pastagens de sequeiro e nos pivôs cultivados para a produção de silagens de milho e de capim-mombaça. Com base no inventário, o professor Adilson emitiu um diagnóstico da situação atual e do potencial para um projeto, de acordo com as metas definidas pelo grupo, o qual foi apresentado para os gestores do projeto.
Já na Fazenda Santa Terezinha, o primeiro trabalho foi realizado entre 29 de julho a 1º de agosto de 2020, com a etapa de inventário de recursos para a emissão de diagnóstico e, pela segunda vez, agora entre 26 a 29 de agosto 2020, com a etapa de acompanhamento.
O segundo, o terceiro e o quarto trabalho (dias 26 a 28 de dezembro de 2019, 20 a 23 de maio e 29 de julho a 1º de agosto de 2020) na Fazenda Santa Mônica já fizeram parte da etapa de acompanhamento da execução do que foi planejado com base no diagnóstico.
Neste projeto, o professor Adilson está orientando a escolha de espécies forrageiras, o estabelecimento de pastagens, o manejo do pastejo, o manejo e o controle de plantas infestantes e de pragas, a correção e adubação de solos das áreas para a produção de silagem. A área total deste projeto soma 8.239.8 ha, dos quais 5.989.8 ha são úteis. Da área útil, 3.400 ha são de pastagens extensivas em regime de sequeiro e 1.491 ha são irrigados por pivôs centrais para a produção de silagens de milho e capim-mombaça e grão de soja.
“Na média do ano, o rebanho na Fazenda Santa Mônica é composto por 40.000 cabeças, mas no planejamento estratégico a meta é alcançar um rebanho de 70.000 cabeças. As pastagens só são exploradas no período chuvoso com fêmeas no final da gestação e no pós-parto. O restante das categorias animais fica confinadas o ano inteiro, e no período da seca todo o rebanho permanece confinado”, afirma Aguiar.
Já no projeto de ovinocultura da Fazenda Santa Terezinha, o rebanho atual soma 21.000 animais, mas continua em expansão.
O projeto de pecuária de corte do Grupo ARG é voltado para atender o programa de carne gourmet da marca Carapreta. Atualmente, são abatidos 3.000 bovinos por mês dentro deste programa, mas no planejamento estratégico a meta é alcançar 4.000 bovinos por mês. A carne já está sendo comercializada em algumas das maiores redes de supermercados e atacadistas em vários estados e já começou a exportar para Hong Kong e em breve exportará para países do Oriente Médio. O grupo, que produz bovinos da raça Angus, foi o primeiro do Brasil a conquistar o selo do programa Angus Sustentabilidade, desenvolvido pela Associação Brasileira de Angus e auditado pela alemã Tüv Rheinland. O selo atesta a produção sustentável da fazenda à mesa.
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