O professor Adilson de Paula Almeida Aguiar esteve entre os dias 05 e 08 de outubro ao Sudoeste da Bahia, no município de Jaborandi para fazer seu segundo trabalho de rotina do ano 2020 no projeto da Fazenda Leite Verde, que ele assessora naquela região desde 2002. Se não fosse a pandemia provocada pelo Covid-19, o professor já teria trabalhado cinco vezes neste ano neste projeto. Este projeto é de um grupo de produtores e investidores da Nova Zelândia e de sócios brasileiros, entre os quais o professor Adilson.
Em 2018, a produção média diária foi de 19.347 litros de leite com 1.585 vacas em lactação e uma produtividade média por vaca de 12.2 litros/vaca/dia e 21.308 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 12.411 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens pastejadas pelas categorias de recria.
Em 2019, a produção média diária foi de 28.141 litros de leite com 1.763 vacas em lactação e uma produtividade média por vaca de 15.8 litros/vaca/dia e 32.165 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 16.416 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens pastejadas pelas categorias de recria. Em média, o leite produzido em 2019 apresentou os seguintes padrões de qualidade: 3,48% de proteína, 4,15% de gordura, 250 de CCS, 8,51 de CBT, temperatura de 3,92 graus. As vacas pesaram em média 452 kg, consumiram forragem colhida sob pastejo e foram suplementadas apenas com concentrados com eficiência média de 2,5 litros de leite/kg de concentrado.
No último trimestre de 2020 (julho, agosto e setembro), a produção média diária fechou em 31.166 litros, alcançando em setembro 39.376 litros por dia, com produtividade média por vaca de 18.48 litros/dia.
Para 2020 está previsto um volume total de produção de 12,2 milhões de litros, 33.458 litros/dia com 2.069 vacas em lactação, 16.1 litros de leite/vaca/dia, 36.346 litros/hectare/ano nos pivôs com vacas em lactação e 19.697 litros/hectare/ano na área total, incluindo as áreas de pastagens para as categorias de recria.
O grupo Leite Verde ainda tem as marcas Leitíssimo e Delicari com os produtos Leitíssimo Integral, Leitíssimo Zero Lactose, Leitíssimo Desnatado e o Creme de Leite (estes da Leitíssimo) e iogurtes, picolés e sorvetes (estes da Delicari). A indústria Leitíssimo fica dentro da própria fazenda e a Delicari fica em Jundiaí (SP).
Em 2019, a indústria Leitíssimo processou uma média de 60.098 litros/dia, dos quais 28.141 litros foram entregues pela Fazenda Leite Verde, sendo que a diferença de 31.957 litros foi produzida por dois parceiros, produtores da Nova Zelândia que tem fazendas vizinhas à da Leite Verde. O rebanho da ATM teve como base o rebanho da Fazenda Leite Verde a partir de vacas que eram alugadas, mas a partir de 2016 a própria ATM está produzindo seus animais. A Fazenda Sete Copas ainda continua alugando as vacas da Fazenda Leite Verde em um tipo de contrato especial baseado em contratos típicos feitos pelos produtores na Nova Zelândia.
Entre os dias 05 e 08 de outubro, enquanto o professor Adilson estava na fazenda, a fábrica da Leitíssimo estava processando diariamente 90.000 litros de leite.
Como consultor do projeto da Fazenda Leite Verde, o professor Adilson Aguiar é responsável pelos programas de manejo da pastagem, correção e adubação dos solos, formulação dos suplementos minerais e concentrados, treinamento dos integrantes das equipes das fazendas nestas diferentes áreas, orçamento técnico e financeiro, planejamentos de longo, médio e curto prazo.
Como diretor e sócio, o professor Adilson Aguiar participa das reuniões anuais da diretoria do Grupo Leite Verde, composta por cinco neozelandeses e pelo professor. São realizadas quatro reuniões anuais, duas a três são no Brasil e uma a duas são na Nova Zelândia.
A Fazenda Leite Verde é gerenciada pelo Zootecnista Juliano Alves Almeida, que vive na fazenda e é gerente desde 2009.
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