O professor Adilson de Paula Almeida Aguiar esteve no estado do Goiás para atender um cliente no município de Britânia, prosseguindo os trabalhos do projeto da Fazenda Garrote. Mais uma vez, o professor Adilson Aguiar esteve acompanhado pelo colega o zootecnista Lucas Castro Silva, proprietário da Lancer Consultoria.
O primeiro trabalho para iniciar este novo projeto na Fazenda Garrote foi realizado entre 24 e 26 de agosto de 2016. Naquela ocasião foram inventariados todos os recursos disponíveis e, com base naquele inventário, foi emitido um diagnóstico da situação na qual a propriedade se encontrava e do potencial naquele ambiente.
De lá para cá foram mais oito etapas de trabalhos: nos dias 20 a 23 de dezembro de 2016, 5 e 7 de abril e 18 e 19 de outubro de 2017; 7 a 9 de março de 2018; 6 e 7 de março e 5 a 7 de agosto de 2019, 18 a 20 de março e agora, de 16 a 18 de novembro de 2020.
Os objetivos deste trabalho têm sido de orientar: 01) a implantação do projeto piloto de “produção intensiva de recria de bovinos de corte em pasto”; 02) a implantação do projeto de “produção extensiva de recria de bovinos de corte em pasto” e como aumentar a eficiência deste sistema de produção sem investimentos e custos adicionais; 03) o treinamento da equipe de colaboradores da pecuária para a implantação e execução dos projetos citados; o manejo do pastejo, o manejo e o controle de pragas e plantas infestantes; 04) a modulação das pastagens (áreas dos piquetes, número de piquetes por módulo, e número de módulos na fazenda); 05) a estrutura de cochos para a suplementação de animais em pasto; 06) a compra de máquinas para o abastecimento de cochos com suplementos múltiplos e concentrados; 07) a compra de máquinas para a distribuição de esterco; 08) os programas de controle de indicadores técnicos e econômicos do projeto de pecuária; 09) o projeto do sequestro dos animais na transição seca; 10) os procedimentos para ensilagem de pastagem para alimentar os animais sequestrados; 11) a compostagem do esterco de confinamento, e 12) esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.
Em novembro de 2016, ano em que o professor Adilson começou a acompanhar o projeto da Fazenda Garrote, o rebanho era de 1.287 cabeças em 2.942 ha, com taxa de lotação de 0.44 cabeça/ha, ao passo que em dezembro de 2018 o rebanho foi de 7.085 cabeças na mesma área, com taxa de lotação de 2.41 cabeças/ha, um aumento de 5.47 vezes ou 447%. Em junho de 2019, o rebanho alcançou 8.020 cabeças com uma taxa de lotação de 2.72 cabeças/ha.
A partir de julho de 2019, a área útil de pastagem foi expandida para 3.500 ha com a compra de uma nova área. Em março de 2020, em 3.242 ha estavam pastejando 10.725 animais com taxa de lotação de 3.3 cabeça/ha e 2.8 UA/há.
Na estação chuvosa 2019/2020 dos 3.242 ha, 676 ha foram intensificados por meio de modulação e correção e adubação do solo, e suportou 3.480 animais com taxa de lotação de 5,1 cabeças/ha e 4.8 UA/ha. A intensificação de 21% da área de pastagens (676 ha/3.242 ha) por meio de modulação, correção e adubação do solo está possibilitando alimentar 32,5% do rebanho (em cabeças) e 35,5% das unidades animais.
Para o período chuvoso 2020/2021 serão intensificados por meio de correção e adubação do solo 1.161 ha de pastagens para alcançar a meta de 4,4 UA/ha. Nos dias 16 e 17 de novembro 2020, o rebanho da Fazenda Garrote estava distribuído assim: 4.366 animais em sistema de sequestro por 60 dias; 1.398 animais em terminação em confinamento e 3.226 animais em sistema de pastagens.
A atividade conduzida na Fazenda Garrote é a recria de animais que depois são engordados nos confinamentos das Fazendas Estacas e Roque, que ficam no município de Itaberai, estado de Goiás.
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