O professor Adilson de Paula Almeida Aguiar trabalhou nos dias 25 e 26 de outubro de 2022 na Fazenda Palma, no município de Luziânia, Estado de Goiás.
O professor Adilson já tinha prestado consultoria para esta empresa até 2012 e retornou agora para fazer um inventário das pastagens e emitir um diagnóstico da condição atual e do potencial das pastagens dos sistemas irrigados e de sequeiro da fazenda e de campos de produção de forragem suplementar em sistema irrigado e fazer as orientações necessárias.
Na Fazenda Palma são desenvolvidas as atividades de agricultura (cultivos de milho grão e silagem em sistema irrigado por pivôs centrais e soja grão em sistema de sequeiro), e as pecuárias de corte (atividade de cria) e leiteira. Nesta última são selecionadas as raças Gir Leiteiro, Girolando e Holandês. A atividade leiteira teve início em 1964.
Nesta etapa de trabalho o foco foi na atividade leiteira. A Fazenda Palma está produzindo em média 23.000 litros de leite por dia e todo este leite é industrializado no laticínio instalado dentro da fazenda para a produção de coalhada, creme de leite, de manteigas com e sem sal, doce de leite e queijos tipos cottage, prato, frescal, minas padrão, ricota fresca.
“Do volume total diário produzido, aproximadamente 1/3 vem de um sistema em pasto, o qual suportou em média nos últimos 12 meses 320 vacas Girolando pesando em média 550 kg em 46 ha de pastagens de capim-tifton 85 irrigadas por pivô central, com taxa de lotação de 8,5 UA/ha com vacas produzindo em média 21 litros de leite/dia suplementadas com alimentos concentrado”, afirma Aguiar.
Os 2/3 restantes do volume total diário de leite produzido vêm de um sistema de confinamento do tipo “free-stall” principalmente com vacas Holandesas, com um rebanho de aproximadamente 600 vacas em lactação. E ainda tem a contribuição da produção de vacas da raça Gir Leiteiro.
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