Entre os dias 11 e 13 de setembro de 2023, o professor Adilson de Paula Almeida Aguiar esteve ativamente envolvido nos projetos da empresa ZG Agro, voltando sua atenção para o Estado de Goiás. Essa foi a segunda vez no ano de 2023 em que o professor colaborou com a empresa, atuando em fazendas situadas nos municípios de Britânia, Itaberaí e Jaraguá.
Nesse período, o foco do trabalho concentrou-se na Fazenda Garrote, localizada no município de Britânia (GO). Durante o período de chuvas da safra 2022/2023, foram intensificados 2.095 hectares dos 2.890 hectares de área útil de pastagens na Fazenda Garrote. Essa melhoria envolveu a adoção de métodos de pastoreio de lotação alternada e rotacionada, juntamente com correção do solo por meio de calagem e gessagem, além de adubação química. Os 795 hectares restantes também passarão pelo processo de correção e adubação nos próximos anos.
Em média, durante esse período chuvoso, as pastagens suportaram 9.390 animais, com taxas de lotação de 3.2 cabeças por hectare e 2.5 unidades animais por hectare. O ganho médio diário foi de 0.724 kg/dia, com suplementação equivalente a 0.2% do peso corporal dos animais.
"A produtividade de carne nas pastagens da fazenda atingiu 21 arrobas por hectare na safra 2022/2023. Adicionalmente, 886 hectares foram destinados à produção de silagem para o confinamento de animais na fase de recria. Somando as áreas de pastagens e capineiras, a produtividade de carne do sistema nos últimos 12 meses foi de 32.3 arrobas por hectare", afirma Aguiar.
A Fazenda Garrote é especializada na recria e engorda de animais, embora a maioria dos animais recriados nessa fazenda seja posteriormente engordada nos confinamentos das Fazendas Estacas e Roque, localizadas nos municípios de Jaraguá e Itaberai, também no Estado de Goiás. Na safra 2022/2023, foram terminados em confinamento 18.765 animais.
Quando o professor Adilson começou a acompanhar o projeto da Fazenda Garrote, em novembro de 2016, o rebanho contava com 1.287 cabeças em 2.942 hectares, com uma taxa de lotação de apenas 0.44 cabeças por hectare. Em dezembro de 2018, o rebanho havia crescido para 7.085 cabeças na mesma área, com uma taxa de lotação de 2.41 cabeças por hectare, representando um aumento notável de 5.47 vezes, ou 447%. Em junho de 2019, o rebanho alcançou 8.020 cabeças, com uma taxa de lotação de 2.72 cabeças por hectare.
A partir de julho de 2019, a área útil de pastagem foi expandida para 3.242 hectares com a aquisição de uma nova área. Em março de 2020, nesses 3.242 hectares, pastavam 10.725 animais, com uma taxa de lotação de 3.3 cabeças por hectare e 2.8 unidades animais por hectare.
O primeiro trabalho do professor Adilson Aguiar nessa fazenda ocorreu entre os dias 24 e 26 de agosto de 2016. O trabalho inicial consistiu em um levantamento detalhado de todos os recursos disponíveis na fazenda. Com base nesse inventário, foi elaborado um diagnóstico da situação da propriedade e do seu potencial.
A partir desse ponto, ao longo dos anos, foram realizadas 14 etapas de trabalhos, cada uma contribuindo para a evolução do sistema de produção da fazenda. Destacam-se as datas dessas etapas: 20 a 23 de dezembro de 2016, 5 e 7 de abril e 18 e 19 de outubro de 2017; 7 a 9 de março de 2018; 6 e 7 de março e 5 a 7 de agosto de 2019, 18 a 20 de março e 16 a 18 de novembro de 2020, 02 a 04 de março de 2021, 14 e 15 de julho, 02 a 04 de dezembro de 2021, 29 de junho a 01 de julho de 2022, 08 e 09 de março de 2023 e, por fim, de 11 a 13 de setembro de 2023.
O trabalho do professor Adilson Aguiar na Fazenda Garrote tem como objetivos a implementação de projetos-piloto de produção intensiva e extensiva de recria de bovinos de corte em pasto, o aumento da eficiência do sistema de produção sem custos adicionais, o treinamento da equipe, o manejo do pastoreio, o controle de pragas e plantas invasoras, a modulação das pastagens, a estruturação de cochos para suplementação, a aquisição de máquinas para distribuição de suplementos, programas de controle de indicadores técnicos e econômicos, o projeto de confinamento, procedimentos de ensilagem de pastagem, o uso de esterco e composto de confinamento para adubação e o esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.
Com essa extensa e bem-sucedida trajetória de trabalho, o professor Adilson de Paula Almeida Aguiar tem se destacado como um importante agente de transformação na pecuária em Goiás, contribuindo significativamente para o desenvolvimento sustentável do setor.
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