Entre os dias 04 e 06 de fevereiro de 2025, o professor Adilson Aguiar esteve nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha, no município de São João da Ponte, Minas Gerais, dando continuidade ao projeto da marca Cara Preta. Esse trabalho, iniciado em setembro de 2019, envolve um programa estruturado de consultoria que compreende três etapas: inventário de recursos, diagnóstico e acompanhamento técnico contínuo, esta última iniciada em dezembro de 2019.
A Fazenda Santa Mônica possui uma área total de 8.239,8 hectares, sendo 5.989,8 hectares úteis. Deste total útil, 1.500 hectares são ocupados por pastagens extensivas em regime de sequeiro, cultivados com capins Andropogon, Buffel e Urochloa; 1.900 hectares são de capineiras também em regime de sequeiro destinados ao cultivo de capim Mombaça para silagem; e 2.300 hectares são irrigados por pivôs centrais para a produção de milho (silagem de planta e toplage) e soja grão. "As pastagens só são exploradas no período chuvoso, com fêmeas no final da gestação e no pós-parto. O restante das categorias animais fica confinado o ano inteiro, e no período da seca todo o rebanho permanece confinado. A Fazenda Santa Mônica abate atualmente 48.000 bovinos para o programa Cara Preta", afirma Aguiar.
Na Fazenda Santa Terezinha, além da produção de soja grão e milho em 287 hectares irrigados, há uma expressiva atuação na ovinocultura e piscicultura. O rebanho ovino conta com 24.000 animais da raça Dorper, dos quais 15.000 são matrizes reprodutivas voltadas para a produção de carne premium da marca Cara Preta. Já a piscicultura opera em 27 hectares de tanques destinados à produção de filé de tilápia, também sob a marca Cara Preta.
A infraestrutura inclui 101 hectares de pastagens irrigadas por pivô central e aspersão em malha, onde é cultivado capim Tifton 85, garantindo suporte alimentar eficiente para os ovinos. Os frigoríficos para o processamento das carnes de bovinos, ovinos e peixes estão localizados dentro da própria Fazenda Santa Terezinha, otimizando a cadeia produtiva.
No contexto desse projeto, o professor Adilson Aguiar presta consultoria técnica em diversas frentes, incluindo:
Escolha de espécies forrageiras adequadas às condições locais;
Estabelecimento e manejo de pastagens para bovinos e ovinos;
Controle de plantas daninhas e insetos-pragas nas áreas de cultivo;
Correção e adubação dos solos para pastagens e produção de silagem;
Produção de composto orgânico a partir de dejetos animais, promovendo a fertilidade do solo.
O projeto Cara Preta é um modelo de integração de atividades agrícolas e pecuárias. "O projeto integra agricultura, bovinocultura, ovinocultura, piscicultura e indústrias de carnes de bovinos, ovinos e de peixes, e de sustentabilidade por ser autossuficiente na produção de energia por meio de biodigestor e do uso de dejetos por meio de composto orgânico animais na adubação dos solos", afirma o professor.
A atuação do professor Adilson Aguiar no projeto reforça a importância da consultoria técnica especializada na busca por eficiência produtiva, sustentabilidade e qualidade na produção animal e agrícola.








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