O professor Adilson Aguiar trabalhou pela primeira vez, em 2021, nas Fazendas Santa Mônica e Santa Terezinha, localizada no município de São João da Ponte, Minas Gerais, para o Grupo ARG, que tem sua sede em Belo Horizonte, capital do estado. A visita aconteceu entre os dias 20 e 22 de janeiro.
O Grupo ARG atua nas áreas de construção pesada e infraestrutura, agronegócio, óleo e gás, e comércio internacional. Na área do agronegócio investe nas atividades de bovinocultura, ovinocultura de corte e em piscicultura, com foco em produção e comercialização de carne gourmet; na seleção de equinos das raças Mangalarga Marchador e Quarto de Milha e na produção de soja.
Em setembro de 2019, o professor Adilson realizou o primeiro trabalho na Fazenda Santa Mônica com o objetivo de inventariar os recursos disponíveis nas pastagens de sequeiro e nos pivôs cultivados para a produção de silagens de milho e de capim-mombaça. Com base no inventário foi emitido um diagnóstico da situação atual e do potencial para um projeto de acordo com as metas definidas pelo grupo, o qual foi apresentado para os gestores do projeto.
Já na Fazenda Santa Terezinha o primeiro trabalho foi realizado entre 29 de julho a 1º de agosto de 2020, com a etapa de inventário de recursos para a emissão de diagnóstico e, pela segunda vez, entre 26 e 29 de agosto de 2020 e, agora, com a etapa de acompanhamento.
O segundo, o terceiro, o quarto, o quinto, o sexto e agora o sétimo trabalho (dias 26 a 28 de dezembro de 2019; 20 a 23 de maio; 29 de julho a 1º de agosto; 26 a 29 de agosto de 2020; 29 e 30 de setembro de 2020) na Fazenda Santa Mônica já fizeram parte da etapa de acompanhamento da execução do que foi planejado com base no diagnóstico.
Neste projeto, o professor Adilson está orientando a escolha de espécies forrageiras, o estabelecimento de pastagens, o manejo do pastejo, o manejo e o controle de plantas infestantes e de pragas, a correção e adubação de solos das áreas de pastagens e para a produção de silagem.
“A área total da Fazenda Santa Mônica soma 8.239.8 ha, dos quais 5.989.8 ha são úteis. Da área útil 3.400 ha são de pastagens extensivas em regime de sequeiro e 1.491 ha são irrigados por pivôs centrais para a produção de silagens de milho e capim-mombaça e grão de soja”, comenta Aguiar.
Na média do ano, o rebanho na Fazenda Santa Mônica é composto por 40 mil cabeças, mas no planejamento estratégico a meta é alcançar um rebanho de 70 mil cabeças. As pastagens só são exploradas no período chuvoso com fêmeas no final da gestação e no pós-parto. O restante das categorias animais fica confinadas o ano inteiro, e no período da seca todo o rebanho permanece confinado.
Além dos cultivos de soja grão e milho para silagem, a Fazenda Santa Terezinha possui um rebanho de 22 mil ovinos, dos quais, quase 7 mil ovelhas em reprodução, e 8 ha de tanques na piscicultura.
O projeto de pecuária de corte do Grupo ARG é voltado para atender o programa de carne gourmet da marca Carapreta. Atualmente, são abatidos 3 mil animais por mês dentro deste programa, mas no planejamento estratégico a meta é alcançar 4 mil animais por mês. A carne já está sendo comercializada em algumas das maiores redes de supermercados e atacadistas em vários estados e já começou a exportar para Hong Kong e em breve exportará para países do Oriente Médio.
O grupo, que produz bovinos da raça Angus, foi o primeiro do Brasil a conquistar o selo do programa Angus Sustentabilidade, desenvolvido pela Associação Brasileira de Angus e auditado pela alemã Tüv Rheinland. O selo atesta a produção sustentável da fazenda à mesa.
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