Fazendas Araras e Pau Ferro recebem professor Adilson Aguiar para acompanhamento dos projetos
O professor Adilson Aguiar trabalhou entre os dias 03 e 05 de abril de 2023 no Estado de Minas Gerais, nos municípios de Três Marias e de Corinto, nas Fazendas Araras e Pau Ferro, respectivamente, da empresa Fazenda Araras.
Foi o segundo trabalho que o professor Adilson prestou para esta empresa, agora na terceira etapa do programa que o professor oferece a seus clientes, sendo a etapa de acompanhamento.
A primeira etapa de trabalho foi de 18 a 20 de abril de 2022, quando o professor Adilson realizou a primeira e a segunda etapas do programa, que são, respectivamente, a de inventário de recursos e a de apresentação do diagnóstico da condição atual do projeto e do seu potencial.
Na primeira etapa foram inventariados os recursos climáticos (pluviometria, temperatura), de solos (classes de solos, fertilidade de solo por meio de análises), das pastagens (espécies forrageiras, estabelecimento de pastagens, nível de degradação, manejo do pastoreio, infestação por plantas invasoras, insetos pragas que atacam pastagens, doenças de plantas forrageiras), das benfeitorias e edificações, parque de máquinas, rebanho (atividade, categorias animais e seus pesos, programas de melhoramento genético), dos integrantes da equipe, os programas de suplementação, indicadores técnicos e econômicos.
Na etapa de acompanhamento, o professor Adilson Aguiar estará orientando a escolha de espécies forrageiras, o estabelecimento de pastagens, o dimensionamento da infraestrutura das pastagens, o manejo do pastoreio, o manejo e o controle de plantas invasoras e de insetos pragas, a correção e adubação do solo.
A atividade pecuária explorada nas Fazendas Araras e Pau Ferro ocupa uma área total de 3.171 ha, uma área útil de 2.792 ha, sendo 2.653 ha de pastagens, 59 ha para produção de silagem de planta inteira de milheto e 16 ha para produção de silagem de planta inteira de sorgo em sistema de sequeiro, e 64 ha para a produção de silagem de planta inteira de milho em sistema irrigado por pivôs centrais.
Dos 2.653 ha de pastagens, 812 ha são em sistema de integração pecuária/floresta ou silvipastoril, com arranjos de 30 x 2.5 m e 40 m x 2.5 m (fileiras simples) e 80 m x 2.5 m x 2.5 m (fileiras duplas).
Há uma enorme preocupação com bem-estar animal, daí a adoção do sistema de IPF ou silvipastoril.
"As pastagens são moduladas em módulos de pastoreio, com 2 a 4 piquetes por módulo, adota pastoreios de lotação alternada (2 piquetes por lote) e rotacionada (no mínimo 3 piquetes por lote de animais)", explica Aguiar.
As pastagens são bastante diversificadas com 7 variedades de gramíneas forrageiras, dos gêneros Brachiaria sp, Panicum sp e Cynodon sp.
Em 2021 o estoque médio do rebanho foi de 2.950 cabeças, correspondendo a 2.767 UA com taxas de lotação sobre a área de pastagens de 1.1 cabeça/ha e 1.04 UA/ha. Em 2022 o estoque médio do rebanho foi de 3.334 cabeças, correspondendo a 3.226 UA com taxas de lotação sobre a área de pastagens de 1.21 cabeça/ha e 1.17 UA/ha.
A atividade explorada é o melhoramento genético da raça Nelore por meio do método de seleção controlado pelo PMGZ (Programa de Melhoramento Genético das Raças Zebuínas) da ABCZ (Associação Brasileira dos Criadores de Zebu). A meta é comercializar 500 touros anualmente.
O professor Adilson foi contratado para orientar a produção animal em pasto.
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