2023: Professor Adilson Aguiar acompanha projeto das Fazendas Estacas e Roque
O professor Adilson de Paula Almeida Aguiar trabalhou entre os dias 07 e 10 de março de 2023 pela primeira vez, em 2023, para a ZGAgro. No dia 07 de março o trabalho foi nos municípios de Jaraguá e Itaberaí, com foco em dar continuidade aos projetos das Fazendas Estacas e Roque.
Neste período de chuvas, da safra 2022/2023, foram intensificados 1.260 ha, dos 1.522 ha de área útil de pastagens, por meio de adoção do método de pastoreio de lotação alternada e com adubação orgânica, na dose de 7 t/ha (composto feito com o esterco de confinamento), os 292 ha restantes não foram adubados por causa do relevo do terreno que não é mecanizável. Na média deste período as pastagens suportaram 4.302 novilhas, com taxas de lotação de 2.8 cabeças/ha e 2.0 UA/ha. "O ganho médio diário das novilhas foi de 0.60 kg/dia, suplementadas no nível de 0.2% do peso corporal. A produtividade de carne nas pastagens desta fazenda nos últimos 12 meses foi de 22.3 @/ha", explica o professor.
Os animais recriados em pasto são terminados em confinamento na Fazenda Estacas e na Fazenda Roque. Na visita de 07 de março de 2023 estavam confinados nas instalações da Fazenda Estacas 3.200 animais, metade da capacidade estática para proporcionar conforto aos animais quando o confinamento é no período chuvoso.
No dia 30 de junho de 2022 o rebanho em pastagens na Fazenda Estacas estava em 4.837 animais na fase de recria em 1.635 ha com taxas de lotação de 6,3 cabeças/ha e 4,3 UA/ha. O rebanho em pasto estava sendo suplementado com suplemento proteico energético no nível de 0,3 a 0,5% do peso corporal.
No período chuvoso 2021/2022 foram intensificados 1.000 ha por meio de adoção do método de pastoreio de lotação alternada com adubação orgânica (composto feito com o esterco de confinamento), os 635 ha restantes não serão adubados por causa do relevo do terreno que não é mecanizável.
Já na visita de período de seca, no dia 13 de julho de 2021 o rebanho em pastagens na Fazenda Estacas estava em 5.540 animais na fase de recria em 1.635 ha com taxas de lotação de 3,4 cabeças/ha e 2,5 UA/ha. O rebanho em pasto estava sendo suplementado com suplemento proteico energético nos níveis de 0,3 a 0,5% do peso corporal. Além do rebanho em pasto estavam em confinamento 3.200 animais na fase de terminação.
Na visita do final da estação chuvosa, no dia 04 de março de 2021, o rebanho em pastagens na Fazenda Estacas estava em 7.000 animais na fase de recria em 1.500 ha de pastagens, com taxas de lotação de 4,67 cabeças/ha e 3,7 UA/ha. O rebanho estava sendo suplementado com suplemento múltiplo no nível de 0.3% do peso corporal dos animais.
No período chuvoso 2020/2021 foram intensificados 263 ha por meio de adoção do método de pastoreio de lotação alternada com adubação química e orgânica (composto feito com o esterco de confinamento) e o restante da área de pastagens recebeu apenas adubação com composto orgânico (5 t/ha).
“Na estação chuvosa 2019/2020 dos 1.705 ha de pastagens da Fazenda Estacas, 108 ha foram intensificados por correção e adubação do solo e adoção do método de pastoreio de lotação alternada (2 piquetes por lote de animais), e suportou 534 animais com taxa de lotação de 4,75 cabeças/ha e 4.0 UA/ha e alcançou uma produtividade de 15,5 @/ha em apenas 166 dias", afirma Aguiar.
De acordo com Adilson, o primeiro trabalho para iniciar este novo projeto nas Fazendas Estacas e Roque foi realizado entre 24 e 26 de agosto de 2016. Naquela ocasião foram inventariados todos os recursos disponíveis e com base naquele inventário foi emitido um diagnóstico da situação na qual a propriedade se encontrava e do potencial naquele ambiente.
Os objetivos deste trabalho têm sido o de orientar:
- a implantação do projeto piloto de “produção intensiva de recria de bovinos de corte em pasto”;
- a implantação do projeto de “produção extensiva de recria de bovinos de corte em pasto” e como aumentar a eficiência deste sistema de produção sem investimentos e custos adicionais;
- o treinamento da equipe de colaboradores da pecuária para a implantação e execução dos projetos citados; o manejo do pastoreio, o manejo e o controle de insetos pragas e plantas invasoras;
- a modulação das pastagens (áreas dos piquetes, número de piquetes por módulo, e número de módulos na fazenda);
- a estrutura de cochos para a suplementação de animais em pasto;
- a compra de máquinas para o abastecimento de cochos com suplementos múltiplos e concentrados;
- a compra de máquinas para a distribuição de esterco;
os programas de controle de indicadores técnicos e econômicos do projeto de pecuária;
- a compostagem do esterco de confinamento e os esclarecimento de dúvidas da equipe e orientações gerais.”
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